Rival do Atlético-MG abre denúncia contra a arbitragem brasileira

Após o vexame passado pelo Botafogo ao final do Campeonato Brasileiro 2023, John Textor, proprietário da SAF alvinegra, contratou uma empresa especializada em investigações de corrupção no mundo do esporte. Crítico ferrenho da CBF, o empresário norte-americano soltou uma bomba na última quarta-feira (7), ao afirmar ter acesso a áudios de árbitros brasileiros cobrando propina.

Presente no Estádio Nilton Santos, o mandatário viu de perto a torcida do Botafogo festejar a vantagem aplicada em cima do Bragantino, por 2 a 1, na 3ª fase da Libertadores. Prometendo ser um ano diferente do passado, quando o Glorioso perdeu o título mais fácil da história da Série A, o acionista alegou ter provas para incriminar um esquema de corrupção dentro da Confederação Brasileira de Futebol.

– “Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas” – disse o empresário.

Atlético-MG pode ser prejudicado?

Devido às acusações gravíssimas, John Textor foi intimado a comprovar todas os pontos que levantou. Caso haja a confirmação de corrupção no Campeonato Brasileiro 2023, a competição será investigada, podendo comprometer os resultados dos primeiros e últimos colocados, inclusive do Atlético-MG. Confira o pronunciamento da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) rebatendo o mandatário alvinegro:

– “A ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, repudia com veemência as acusações infundadas e totalmente descabidas do empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, que sabe-se lá por que não de hoje abriu “guerra” contra a arbitragem brasileira… A integridade e a honra das pessoas e profissionais corretos não pode esperar 30 dias, a ABRAFUT usará todos os meios legais para que qualquer prova ou acusação seja devidamente apresentada e apurada, sob pena de responsabilização dos que fazem graves acusações sem provas” – diz um trecho.

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