O futebol é um dos cenários mais combatentes na luta por respeito às diferenças. No entanto, um episódio triste ocorreu nesta terça-feira (26), no primeiro jogo da seminfinal da Sul-Americana entre Corinthians e Fortaleza. Na ocasião, o duelo acabou empatado em 1 a 1, mas o que chamou a atenção foi o preconceito vindo das arquibancadas.
Após o apito final, torcedores do Corinthians, presentes em Itaquera, foram flagrados no setor oeste fazendo gestos e xingamentos xenofóbicos para os adeptos do Fortaleza. Como consequência das atitudes dos mandantes, uma briga generalizada ocorreu em parte das arquibancadas.
Em suas redes sociais, o Fortaleza postou um vídeo do Presidente do Leão do Pici, Marcelo Paz, pedindo desculpas pela confusão potencializada por seus torcedores. No entanto, fez um apelo para que os praticantes de atos xenofóbicos sejam identificados e punidos no futebol.
O Fortaleza é um clube que tem pautado seu trabalho por um crescimento de gestão humanizada, que valoriza as pessoas. Isso aí está totalmente na contramão. Essas pessoas estão na idade da pedra, são trogloditas que não deveriam fazer parte do futebol.
– Presiente do Fortaleza, Marcelo Paz
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No vídeo que viralizou nas redes sociais aparecem torcedores do Corinthians proferindo os dizerem “cabeça grande”, em alusão ao fato dos adversários serem cearenses. Apesar de ter tomado ciência do ocorrido, o Corinthians ainda não se posicionou a respeito e deve ser notificado e penalizado pela Conmebol Sul-Americana.
Infelizmene não é a primeira vez que o Fortaleza é vítima de preconceitos incabíveis. Na Libertadores de 2022, o Leão do Pici enfrentou o River Plate, na Argentina, e se deparou com um episódio desumano. Um torcedor argentino jogou uma banana contra a torcida brasileira. Como resultado, a Conmebol puniu o homem com o afastamento dos estádios.
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