Rival do Atlético Mineiro vai ao Tribunal para ouvir punição por confusão no clássico

O Atlético Mineiro aproveita para se deliciar com as confusões e preocupações dos adversários. Líder do Campeonato Mineiro, invicto na temporada e possivelmente classificado à próxima fase da Libertadores (Ufa!), resta ao Galo acompanhar as trapalhadas dos adversários. Nesta quarta-feira, foi o dia de acompanhar problemas no Flamengo.

Não só pelo vergonhoso vice-campeonato na Recopa Sulamericana diante do Independente del Valle, do Equador. O rival carioca recebeu punições que exigem a presença de jogadores do time do TJD do Rio de Janeiro. O motivo é a confusão no clássico entre Flamengo e Botafogo, no último sábado.

Todo mundo no Tribunal

Sem a presença de Vítor Pereira, preso no Carnaval da cidade maravilhosa, o terceiro colocado do Mundial de Clubes enfrentou o Botafogo e venceu por 1 a 0. A manchete, porém, foi a confusão dos jogadores de ambos os times. A equipe de arbitragem, inclusive, saiu de escolta policial do Mané Garrincha, em Brasília.

Pelo lado botafoguense, Tiquinho Soares é o mais ameaçado, com chances de afastamento por seis meses. A súmula do juiz Tarcizo Pinheiro Caetano constatou uma cabeçada do atacante no homem do apito. No Flamengo, Marinho e Éverton Cebolinha correm o risco de pegar um gancho de até seis jogos.

Haja cartão!

Os atacantes do rival atleticano foram denunciados pelo Artigo 258: Conduta contrária à disciplina. Os dois prestarão contas ao Tribunal na próxima segunda-feira (06), em sessão da 5ª Comissão Disciplinar, do TJD do Rio de Janeiro.

No duelo do sábado, Tarcizo Pinheiro Caetano aplicou 12 cartões, ao todo. O que inclui três vermelho ao Botafogo: Carli, Marçal e Tiquinho Soares, além de mais nove amarelos. Cinco foram mostrados aos jogadores do Flamengo.