O Corinthians, clube que o Galo tem uma das grandes rivalidades interestaduais no futebol brasileiro, divulgou nesta última segunda-feira (21) o relatório financeiro referente ao primeiro semestre deste ano. Durante o período de janeiro a junho, o time registrou um déficit de R$ 39,5 milhões.
Os números foram submetidos ao Conselho de Orientação (Cori) e outras instâncias do clube, que aprovaram o balanço. É importante ressaltar que o Corinthians havia previsto um déficit ainda maior (cerca de R$ 70 milhões), uma vez que as principais fontes de receita, como cotas de televisão e patrocínios, estão concentradas no segundo semestre.
No âmbito do futebol, o clube apresentou um saldo positivo de R$ 18,8 milhões, sendo que a principal fonte de receita durante o primeiro semestre foi proveniente dos direitos de transmissão televisiva (totalizando R$ 164,7 milhões). Em seguida, o repasse dos direitos federativos (oriundos de vendas, empréstimos e o mecanismo de solidariedade) contribuiu com R$ 73,2 milhões.
Vale ressaltar que esse valor ainda não engloba as transações de Róger Guedes para o Al-Rayyan, do Catar, e Adson para o Nantes, da França. Além disso, as outras fontes de receita compreenderam os aportes de patrocínio e publicidade (totalizando R$ 57,8 milhões), as receitas provenientes da arrecadação em jogos (R$ 42,7 milhões) e os ganhos oriundos de premiações, programas de fidelidade dos torcedores e loterias (R$ 22,5 milhões).
A arrecadação total proveniente do futebol do Corinthians no primeiro semestre, após a dedução dos impostos, atingiu R$ 342,8 milhões, enquanto as despesas relacionadas a essa atividade totalizaram R$ 306 milhões, culminando em um excedente de R$ 18,8 milhões. No entanto, quando consideradas as demais despesas do clube, registrou-se um déficit de R$ 58,4 milhões.
Galo tem a maior dívida do futebol brasileiro
- Total: R$ 1,8 bilhão
- R$ 440 milhões da Arena MRV
- R$ 600 milhões com banco
- R$ 300 milhões de Profut
- R$ 300 milhões com Rubens Menin/Ricardo Guimarães
- R$ 160 milhões de dívidas trabalhistas, acordos na Justiça, clubes e agentes
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