Robinho é BARRADO pela torcida do Atlético-MG em Belo Horizonte

Condenado a nove anos de prisão após estuprar uma jovem albanesa de 23 anos, em uma boate situada da Itália, Robinho terá que cumprir pena no Brasil. Depois de trilhar uma carreira fora de curva no futebol, o ex-jogador teve momentos emblemáticos com a camisa da Seleção Brasileira, mas teve sua estadia em Belo Horizonte questionada pelos torcedores do Atlético-MG.

A princípio, Robinho foi contratado para vestir a camisa do Atlético-MG no ano de 2016 e em duas temporadas viveu momentos críticos dentro e fora das quatro linhas. Investigada, à época, pelo crime de violência sexual, o atleta somente não teve seu contrato renovado com o Maior de Minas por estar ocupando a cadeira do réu. Em contrapartida, a massa atleticana estava comprometida em expulsar o violador a todo custo do CT do Galo.

Indignadas com a falta de impunidade e a adoção do Atlético-MG em se calar diante das acusações, diversos mulheres da torcida organizada do Galo estenderam faixas em frente ao centro de treinamento do clube. Potencializando ainda mais a ira, os cânticos dentro das arquibancadas passaram a se destacar em meio a pedidos de demissão.

– “Nos sentimos desrespeitadas, principalmente pela falta de posicionamento do clube, que não deu nenhum pronunciamento, nem mesmo para demonstrar que as torcedoras estavam se sentindo desrespeitadas. E foi daí que surgiu a ideia da faixa, que teve uma repercussão bem grande, como forma de demonstrar nossa indignação e de sermos ouvidas e, de alguma maneira, acolhermos a todas as mulheres que já foram violentadas e assediadas” – disse uma das atleticanas à época.

Vítima de Robinho terá justiça?

Após 11 anos da violência sexual, Robinho foi finalmente preso em solo brasileiro. O ex-jogador do Santos, antes mesmo de ser preso na Itália, retornou ao Brasil para não ser extraditado. Vivendo normalmente em solo tropical, o estuprados viu a mídia internacional e brasileiros clamarem por justiça. Somente assim o caso ganhou novos capítulos.

No dia 21 de março, as provas contra Robinho foram analisadas pela Justiça Brasileira e os advogados presentes aderiram aos nove anos de prisão solicitados pela Justiça Italiana. Agora, resta saber se o violar terá a mesma regalia de Daniel Alves, que após ser preso, pagou para responder em liberada por crime de violência sexual na Espanha.

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