Rodrigo Caetano coloca os rivais acima do Atlético
Em meio a crise financeira com uma dívida em torno de R$ 1,5 bilhão, o Atlético tem a oportunidade de valorizar setores que antes não receberam tanta atenção, como as categorias de base. Se há um trabalho de qualidade junto aos jovens, a diretoria consegue capitalizar em cima das promessas não só com vendas, mas com o ganho esportivo dentro de campo.
Quem foi o último grande jovem das categorias de base do Atlético Mineiro? Talvez demore um tempo para chegar em algum jogador de excelência como é Vinícius Júnior no Real Madrid ou Gabriel Jesus no Arsenal. O elenco de 2021, responsável pela Tríplice Coroa com Campeonato Mineiro, Brasileirão e Copa do Brasil tinha apenas um atleta formado do Maior de Minas: Nathan Silva.
Rivais à frente
Não à toa, Rodrigo Caetano trabalha para melhorar o trabalho de captação do Atlético Mineiro. O dirigente acredita que o Galo está atrás de rivais como Palmeiras e Flamengo por alguns motivos. Entre eles, a não fidelização de jovens desde o princípio, com 8, 9 e 10 anos.
“Aqui em BH, durante um tempo, ficou prejudicada a captação de meninos abaixo de 14 anos, questão do MPMG, de não poder alojar. Isso, para um Estado que é bastante grande em termos de território, você perde muito desses jovens para outros clubes. Estamos tentando resgatar isso.”
“Lamentavelmente”
O Atlético Mineiro tem potencial e Rodrigo Caetano sabe, apesar de reconhecer as falhas de investimento presentes na Cidade do Galo. A diretoria tem a intenção de continuar a desenvolver o setor para não ficar “parada no tempo”.
“Lamentavelmente no Atlético, ainda não atingimos o estágio que eu entendo ser próximo do ideal. Temos boas ferramentas, bom CT, bons profissionais. Mas a gente ainda não conseguiu. Não temos a capacidade de investir como gostaríamos.”
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