A Sociedade Anônima do Futebol vem se tornando a realidade de diversos clubes brasileiros que contam com investidores para tornarem sua equipe mais competitivas ou para salvar o clube de uma dívida. O Atlético-MG decidiu aderir à Lei 14.193/2021, conhecida como a Lei da SAF, contando com a possibilidade de se tornar um clube-empresa, mas ainda há grandes passos.
O maior questionamento entre os torcedores, é sobre o possível investidor interessado em comprar a SAF alvinegra, cogitando diversas possibilidades. Um nome citado é o ídolo do futebol mundial, Ronaldinho Gaúcho, que chegou a atuar pela equipe mineira e foi grande responsável por levar o Galo ao seu primeiro título da Copa Libertadores, ainda em 2013. No entanto, o nome não seria viável.
Mesmo diante de uma grande fortuna em território nacional, Ronaldinho toma conta de apenas uma empresa, United Consultoria Esportiva e Licenciamentos Ltda, cujo capital social é de apenas R$ 100 mil. De acordo com o site Goal.com, seu irmão, Roberto é sócio de oito empresas que, juntas, estariam avaliadas em R$ 240 mil. Os valores estariam longes de interessar ao Galo.
Ronaldinho segue ligado à polêmicas
O perfil do investidor, mesmo sendo um grande ídolo, não poderia fazer parte da realidade do clube, já que Ronaldinho lida com diversas polêmicas ligadas ao seu nome. Em 2021, o ex-jogador teve o seu passaporte apreendido devido à uma dívida ambiental de R$ 6 milhões motivada por uma construção inadequada no sítio que a família tem na capital gaúcha.
Ainda é válido lembrar que, em março de 2020, Ronaldinho foi preso no Paraguai após ter seu nome ligado a um imbróglio de falsificação de passaportes e lavagem de dinheiro no país, ao lado de seu irmão mais velho. O ex-jogador ficou em território paraguaio por quase seis meses e uma cena marcou à época, quando jogou futebol com os presidiários do local.
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