Ronaldinho Gaúcho tentou e não conseguiu processar político que fingia ser ele

Ronaldinho Gaúcho tomou a decisão de encerrar o processo judicial que travava há oito anos contra José Oliveira, um sósia que utilizou seu nome e imagem de forma indevida durante as eleições de 2014 de Minas Gerais. Após uma longa batalha nos tribunais, o ex-jogador decidiu desistir da ação.

Naquela época, o “bruxo” tomou conhecimento de que o indivíduo em questão se disfarçava com traços e roupas semelhantes aos seus, com o objetivo de confundir os eleitores. Ronaldinho enfatizou que as pessoas realmente acreditavam que o sósia era ele, o que poderia resultar em danos morais e materiais, uma vez que sua imagem é um ativo comercial associado a diversas empresas e marcas.

O ex-meia do Galo buscava obter uma medida liminar para impedir o indivíduo de utilizar suas características pessoais e também solicitava uma condenação por danos morais, além do pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios. José estava concorrendo ao cargo de deputado federal em Minas Gerais sob o nome “Ronaldinho” e utilizando roupas semelhantes às usadas pelo jogador, aproveitando-se de sua semelhança física.

“Sumiço” do sósia

O tribunal concedeu inicialmente uma liminar para que o sósia parasse de utilizar a imagem de Ronaldinho. No entanto, apesar de o processo ter sido iniciado em setembro de 2014, a Justiça não conseguiu localizá-lo para notificá-lo sobre a ação.

O homem não foi encontrado em nenhum dos endereços conhecidos. Em uma das tentativas de citação, o oficial de justiça chegou a ir ao PTB (Partido Trabalhista do Brasil) em busca do sósia, mas sem sucesso. O ex-jogador também tentou obter informações junto à Receita Federal, mas não obteve sucesso na localização do indivíduo.

Após várias tentativas infrutíferas ao longo de anos, Ronaldinho decidiu desistir do processo e solicitou sua baixa e arquivamento. A Justiça do Rio Grande do Sul acatou o pedido do jogador e publicou uma sentença confirmando o encerramento do caso.