Na última quinta-feira (20), o Atlético-MG definiu um importante passo para seu futuro, com a aprovação do Conselho Deliberativo sobre o plano de transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Inicialmente, parte da Massa Atleticana se mostrava contra à maneira como o clube-empresa caminhava, direcionando a maior responsabilidade aos 4R’s, no entanto, entende a necessidade sobre as dívidas.
O Atlético possui a maior dívida futebol brasileiro, avaliada em aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Os números prejudicam o clube em diversos setores, caminhando sobre a necessidade de redução da folha salarial, além de deixar a possibilidade de contratações ainda mais limitada. Para Rubens Menin, um dos mecenas do Galo, o objetivo inicial é quitar as dívidas onerosas.
“O nosso plano de negócio é zerar a dívida ruim rapidamente e a outra vamos amortizando até 2026 e 2027, quando ela deve acabar.” Na fala do empresário, a “dívida ruim” significa justamente os números envolvendo empréstimos bancários, ou quantias que envolvam altos juros. Atualmente, o valor total gira em torno dos R$ 900 milhões, algo que já preocupava a Massa Atleticana.
SAF do Galo pretende resgatar favoritismo do clube
A aprovação final encaminha 75% ações ao “Galo Holding”, que terá como liderança máxima os 4 R’s (Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador). O restante, 25%, segue em responsabilidade da associação. O grupo de investidores já atuava na administração do time, e terão um aporte de R$ 600 milhões, além de “perdoar” os empréstimos realizados anteriormente.
O Atlético vive uma das fases mais conturbadas dos últimos anos, e dentro dos gramados, não vence desde o dia 3 de junho, quando derrotou o Cruzeiro pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Desde então, são oito jogos, cinco empates e três derrotas, a última delas ainda no sábado (22), em 1 a 0 para o Grêmio.
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