Segundo informações de André Rapsold, do Canal Alvinegro, o Atlético-MG pretende aumentar a verba de investimentos em reforços para a próxima temporada. Segundo ele, a pretensão era de gastar algo em torno de R$ 40 milhões em contratações, mas o clube, sendo SAF, deve extrapolar esse valor.
Vale recordar que o Galo não fez movimentos nessa última janela de transferências. Rubens Menin, um dos principais sócios da SAF, esclareceu os motivos pela falta de ação na janela, citando a necessidade em manter-se dentro do orçamento previsto, o que limitou a capacidade de trazer novos jogadores.
Menin, em entrevista ao jornalista Breno Galante, compartilhou que o Galo já havia realizado um considerável número de contratações no início do ano. No total, nove jogadores foram incorporados à equipe, enquanto outros 11 deixaram o clube: Rafael, Guga, Alonso, Nathan Silva, Dodô, Allan, Jair, Nacho, Ademir, Keno e Sasha.
Atlético-MG sem protagonismo no mercado
Durante a última janela de transferências, o Atlético-MG optou por reforçar-se através do retorno do meio-campista Alan Franco, que estava emprestado ao Talleres, da Argentina. Adicionalmente, o clube garantiu a contratação definitiva de Paulinho, previamente emprestado pelo Bayer Leverkusen, da Alemanha, que ficou livre no mercado em julho.
No entanto, o fator primordial residia na questão financeira, e conforme destacado por Rubens Menin, o Galo estava impossibilitado de ultrapassar os limites do orçamento. Além disso, a elevada folha salarial também desempenhou um papel significativo na decisão de não efetuar novas contratações.
“Nós temos orçamento também. A nossa folha (salarial) hoje é muito grande. A folha do Atlético é uma das maiores do futebol brasileiro. Temos que cumprir o orçamento, não podemos extrapolar a folha. Como também o ano que vem, não vamos extrapolar, vamos fazer a folha adequada para o futebol, que achamos que será um time competitivo”, disse Rubens Menin.
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