SAF de rival dá problema e coloca medo na torcida do Galo
O modelo dos clube-empresa vieram para ficar no Brasil, porém, também são suscetíveis a erros. A SAF do Botafogo vem enfrentando alguns problemas, segundo Gabriel Coccetrone, colunista do UOL e a torcida do Galo, segue de olho. Segundo ele: “a administração de John Textor está em atraso na entrega de diversas obrigações financeiras que constam no acordo assinado com acionistas em março deste ano.”
Porém, de acordo com o economista Cesar Grafietti, isso tem mais a ver com o Botafogo do que precisamente com a SAF. “Precisamos de um pouco de calma na análise. Se há algum problema não é com a SAF, mas com a SAF do Botafogo. E é fundamental que seja cobrada da mesma forma que as associações são, porque no futebol a transparência é uma das chaves de sucesso”, disse.
Ele ainda prosseguiu. “Agora, é preciso também entender as condições de início da SAF, saber se a empresa tinha as estruturas montadas e operando de forma correta quando iniciou as atividades, ou se vem se estruturando no tempo. Mas novamente uma boa gestão de comunicação ajudaria a entender a situação com o clube falando como instituição de maneira organizada e não via redes sociais”, declarou.
Vale lembrar que no início do mês, o ex-CEO do clube carioca, Jorge Braga, ajuizou uma ação contra a SAF do “Glorioso”.
SAF do Galo
Já o CEO do Galo, Bruno Muzzi, revelou que a SAF do Galo, ainda está em fase inicial. “Ainda não tem nenhuma definição de nada da SAF. Que tipo de investidor, percentual de controle (se tem ou se não tem), data e muito menos perímetro da operação: o que entra e o que fica fora. E isso depende de cada investidor, porque tem investidor de futebol (como o Grupo City) e investidores que são fundos (parte de futebol e parte de entretenimento)”, explicou.
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