SAF do Atlético-MG mal foi criada e já tem data para acabar
O Atlético-MG vive temporada decisiva em sua história, dando um importante passo com a inauguração da Arena MRV, seu estádio próprio, e principalmente, com a aprovação do Conselho Deliberativo, sobre a transformação em SAF. A Sociedade Anônima do Futebol, passou a ser uma necessidade ao Galo, que acumula a maior dívida do futebol brasileiro, algo próximo à R$ 1,8 bilhão.
A Galo Holding será responsável por administrar 75% das ações, com 78% do total destinados aos 4R’s do Atlético, nomes já conhecidos pela Massa. Os 25%, caminham nas mãos da associação. Por ser uma novidade ao torcedor, alguns detalhes ainda aparecem como dúvidas e surpresas, como o contrato de vigência da SAF alvinegra. De acordo com o ‘ge’, serão duas ‘vigências’ no contrato.
Em um primeiro momento, o acordo para funcionamento desta tem validade de 30 anos, com a possibilidade de extensão do vínculo por mais 30 anos. O primeiro prazo de 30 anos, leva em consideração o licenciamento do uso das marcas do Atlético, além de sua propriedade intelectual para o uso dos gestores. O segundo, no entanto, está relacionado com o acordo de acionistas.
Atlético proporciona as mudanças iniciais no clube
O contrato do clube-empresa ainda deve ganhar oficialização, com a mudança de alguns bens do Atlético-MG, além do futebol, a Cidade do Galo e a Arena MRV. No entanto, a data para a mudança neste quesito, ainda não foi definida. Para a Massa Atleticana, a necessidade da transformação era evidente, no entanto, a posição dos mecenas do Atlético no negócio, com a maior parte das ações, ainda gera dúvidas.
Algumas mudanças já começam a acontecer no clube, e na última quarta-feira (26), o CEO do futebol da SAF, Sérgio Coelho, compareceu novamente à Cidade do Galo para encontrar os jogadores, algo que pode ser ainda mais comum nos próximos dias, deixando sua imagem mais presente nos bastidores. O dirigente migrou da presidência para uma nova função, agora com o clube-empresa.
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