SAF do Atlético-MG vai tentar copiar a estratégia do Manchester City

Na última quinta-feira (20), o Atlético-MG deu um importante passo em sua história, cravando a tentativa de um futuro sustentável, com a aprovação do modelo de Sociedade Anônima do Futebol. Logo no primeiro dia de votação, os 273 votos necessários, chegaram em números positivos, às 18h20. Parte da Massa Atleticana ainda se mostrava contra o projeto, que daria o maior “poder” aos 4R’s.

Com a aprovação, 75% das ações caminharam ao “Galo Holding”, com a maior porcentagem liderada pelos mecenas (Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador). Assim, o restante, cerca de 25% da SAF continuaram com o Atlético, a associação. Em entrevista ao “neofeed”, Rubens Menin cita a administração do Manchester City como referência.

“Toda empresa precisa ter uma gestão de atlíssima qualidade. Para uma gestão de alta qualidade, é preciso de profissionais de alta qualidade. Olhe todos os detalhes da gestão do Manchester City. É uma coisa impressionante. Desde a aprovação dos jogadores, da técnica para a preparação física, da tecnologia de gestão até os detalhes da parte financeira. É uma coisa perfeita”.

Menin comenta dívidas onerosas do Galo

A SAF será dividida entre partes, a primeira, com a porcentagem de 78% da holding, comandada pelos 4 R’s. A segunda, com cerca de 11%, ficará para um fundo de investimento privado, enquanto o restante, também 11%, segue para o “FIGA”, outro fundo de investimento, que contará com o apoio de atleticanos. O principal objetivo em um primeiro momento, é quitar as dívidas onerosas.

O valor envolvendo os juros, é algo preocupante na atual dívida do clube, e possui a atenção dos investidores, especialmente por girar em torno de R$ 900 milhões. “O nosso plano de negócio é zerar a dívida ruim rapidamente e a outra vamos amortizando até 2026 e 2027, quando ela deve acabar”, disse Menin, completando.

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