O zagueiro Júnior Alonso foi um dos afetados diretos pela guerra entre Rússia e Ucrânia, ele havia sido negociado com o Krasnodar, do futebol russo, mas teve seu contrato suspenso uma vez que os confrontos começaram. O paraguaio queria voltar para o Brasil e contava com o interesse de Atlético, Palmeiras e Flamengo.
Embora houvessem outro clubes interessados no atleta, Rodrigo Caetano agiu rápido e conseguiu selar o retorno de Alonso ao Galo. Algo destacado por Alonso em sua apresentação à imprensa:
“Do mesmo jeito de quando cheguei, quero trabalhar. Sei que hoje a exigência é maior, pois no ano passado ganhamos quase tudo. A expectativa hoje é muito grande para conseguirmos todas as conquistas. Minha responsabilidade é maior e estou voltando ao Atlético depois de dois meses de férias. Minha família está muito feliz e decidir pelo Galo foi fácil, porque aqui é minha casa.”
Sérgio Coelho, presidente do Atlético, também elogiou o trabalho do diretor de futebol para vencer os rivais:
“A vontade de trazer o Alonso a gente sempre teve desde que ficamos sabendo que ele poderia retornar. A vinda não foi fácil. Porque tinham outros clubes, entre eles Flamengo e Palmeiras, querendo contratar. Mas temos um diretor muito competente, como o Rodrigo Caetano. Ele foi muito ágil em contratar. E damos ao Junior Alonso todas as condições para desempenhar um bom futebol, assim como para todos os nossos jogadores.”
Godín devolve a 3 do Galo para Alonso
Júnior Alonso desembarcou em Belo Horizonte na noite da última segunda-feira(14) e já no dia seguinte participou dos treinos com seus companheiros. Hoje (16), o zagueiro foi apresentado à imprensa e surpreendeu a todos quando vestiu a camisa com o número 3, que embora tenha sido usado por Alonso em 2021, estava sendo usado por Diego Godín em 2022. Júnior falou sobre a situação:
“Primeiramente, quero fazer um reconhecimento por tudo que fez Godin. Ele me ligou quando chegou ao Atlético, falando que ia utilizar a camisa 3. Isso para mim foi com muito orgulho, porque é um jogador que todos conhecem. Isso demonstra humildade e que é uma boa pessoa. Quando cheguei, ele me disse que podia ficar com essa camisa. É uma excelente pessoa e profissional. A concorrência será um problema bom para o treinador. Estou chegando para trabalhar, como sempre fiz. Temos cinco, seis zagueiros e isso é com ele.”
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