Sérgio Coelho não queria que dívida bancária do Galo fosse divulgada
Por ser um modelo que ainda gera dúvidas aos torcedores, desde que o Atlético aderiu à Lei da Sociedade Anônima do Futebol, que permite aos times brasileiros que se tornem empresas, e não somente associações civis, os questionados foram imediatos. O principal objetivo é entender se aquele caminho é o melhor a ser traçado pelo próprio clube, diante da dívida já conhecida do Galo.
O endividamento global do clube mineiro está na casa de 1,5 bilhão e configura a maior dívida do país. No entanto, por ser um processo delicado, o presidente Sérgio Coelho se mostra insatisfeito como a forma que os valores devidos ao banco são divulgados, já que há um grande movimento realizado pela equipe mineira para que a torcida esteja ciente e tenha conhecimento da resolução.
O presidente ainda cita o apoio de Rubens Menin e Ricardo Guimarães, avalistas do time, que possibilitam a realização de empréstimos bancários. “E vejo algumas pessoas da imprensa soltando relação de quanto o Atlético deve de banco. Eu respeito a matéria, o jornalista, mas a matéria eu não vejo com bons olhos. A pessoa coloca aquilo ali e não explica”, revelou Sérgio Coelho.
Atlético enfrenta problemas financeiros
A torcida ainda lidou com uma notícia que não acontecia na atual gestão e o 13º dos jogadores ainda está em aberto. No entanto, algo que impede o desenvolvimento do clube e impede que os investimentos sejam realizados, são as dívidas onerosas, com bancos, processos trabalhistas e cíveis. O presidente ainda explicou sobre as “dívidas perigosas”.
“Quem emprestaria ao Atlético, se não tivesse essas pessoas por trás? É o mercado que opera assim. Não é só com o Atlético, é com qualquer clube e empresa, pessoa física. Ou você tem capacidade e prova para o banco, ou então o banco vai falar: ‘Se você me der uma garantia imobiliária ou aval’. Caso contrário, não tem negócio. Em dois anos, o que fizemos? Trocamos essas dívidas perigosas, comprometedoras, que poderia inviabilizar o clube, por dívidas bancárias. Pagamos quantos de Fifa? Cento e tantos milhões. Isso inviabiliza o clube, simples desse jeito”, declarou Sérgio.
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