Sérgio Coelho se antecipa e abandona o futebol feminino no Galo
No dia 12 de dezembro, o Atlético-MG elegeu Sérgio Coelho para seguir na presidência do clube no próximo triênio (2024-2026). Em contrapartida, o posto da vice-presidência foi alterado com a saída de José Murilo Procópio para Márcio André de Brito. Apesar de seu trabalho eficiente, o mandatário do Galo afirmou que não ficará à frente do futebol feminino a partir da próxima temporada.
Em conversa com a GaloTV, Sérgio Coelho falou sobre o planejamento para o alvinegro no ano de 2024. Ao ser questionado sobre os projetos para o futebol feminino, o presidente do Atlético-MG foi enfático ao afirmar que não estará no comando das decisões. De modo geral, o mandatário conversou com os acionistas do clube, que entenderam as diversas ocupações do representante.
– “Conversei com os 4R’s, com o Rubens especificamente, que no futebol feminino teremos uma gestão separada. Eu já estou subindo uma cadeira no conselho de administração, presidente do comitê de futebol, presidente da associação e tenho minhas coisas (questões pessoais). Não está definido isso, mas é possível que caminhe para ter alguém que vá falar pelo futebol feminino. Mas é uma preocupação nossa ter o futebol feminino bem organizadinho” – explicou ele.
Novos trabalhos no Galo
Em seu primeiro pronunciamento oficial após a apuração dos votos, Sérgio Coelho não escondeu a euforia de poder dar sequência a suas contribuições junto ao Galo. Contudo, admitiu alguns erros cometidos em sua gestão, acrescentando que o futuro do Atlético-MG será promissor.
– “A gente erra muito, mesmo. A gente está sempre errando, mas eu não acredito que tivemos algum erro assim tão grave. E os erros que tivemos, reconhecemos. Temos a humildade para reconhecer e melhorar” – disse Sérgio Coelho.
Recebendo todo o suporte dos investidores do Galo, o presidente aguarda o aporte milionário que será recebido com a concretização da SAF alvinegra. Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transformará em clube-empresa, com 75% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de surpreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube.
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