Sobrou pra ele: Papa Francisco foi ‘expulso’ do vestiário do San Lorenzo
A devoção do Papa Francisco pelo San Lorenzo é clara, e ele faz questão de demonstrá-la. Filho de um jogador de basquete do clube, Jorge Mario Bergoglio acompanhou os jogos do Ciclón desde a infância e, recebeu o time azulgrana após a conquista da Copa Libertadores em 2014.
Além disso, o sócio honorário dos cuervos apareceu com mais frequência nos corredores do Nuevo Gasómetro do que se imaginava. No mesmo ano em que se tornou arcebispo metropolitano de Buenos Aires, o religioso foi expulso do clube pelo técnico Alfio Basile.
A história foi revelada pelo próprio comandante, em tom descontraído, durante uma entrevista ao programa de TV ‘Línea de Tiempo’. Em 1998, o San Lorenzo enfrentava um momento difícil e não conquistava o campeonato nacional desde 1995.
Mesmo assim, Bergoglio fazia questão de visitar os jogadores antes de cada partida para abençoá-los. Essa prática foi proibida por Basile após uma conversa com o presidente do Ciclón na época, Fernando Miele.
“Miele me havia dito que era ‘um sacerdote que sempre vem saudar os jogadores antes das partidas’. Eu não queria nada que desconcentrasse os jogadores e disse para ele mandar o religioso não voltar. Se não ganhavam nada, para que ia entrar de novo o sacerdote? Miele disse isso e ele se foi”, disse Basile.
Paixão pelo San Lorenzo intacta
A paixão de Bergoglio pelo San Lorenzo não diminuiu com a proibição imposta por Basile, que foi demitido meses depois. Quando o sacerdote foi nomeado cardeal em 2001, o Ciclón conquistou seu primeiro título continental, a Copa Mercosul, e após se tornar Papa Francisco, ele viu a conquista da Libertadores como o auge, e recebeu os campeões no Vaticano para celebrá-la.
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