O técnico do Brasil, Tite, esteve no programa “Bem, Amigos!” nessa segunda-feira (12), e falou sobre seu futuro sucessor. Vale lembrar que o comandante da seleção já revelou que irá sair após a Copa do Mundo do Catar.
“Não me sinto confortável. Me sinto muito mal. Posso? Posso, mas não quero. Não fiz isso no Corinthians sendo campeão brasileiro e mundial. Tem que pegar executivos com capacidade de entender o que tinha, o que pode manter. Torço para que seja um profissional brasileiro. É o meu sentimento”, disse.
O treinador ainda completou. “Nos últimos cinco campeões mundiais Sul-Americanos, quatro foram treinados por brasileiros: Tite, Abel, Autuori e Felipão, o outro foi Bianchi. Então temos capacidade e profissionais identificados com a cultura e o país”, disse.
Depois dessa declaração, o nome de alguns técnicos brasileiros, como o de Cuca, voltaram a ganhar força. Porém, as questões extra-campo que rondam o treinador do Galo podem dificultar sua aceitação dentro da CBF. O próprio treinador, ao retornar ao Atlético, respondeu sobre essa questão.
“É um tema interessante. O posto de treinador de seleção é dado a quem tem o melhor desempenho, quem vive grande momento e conquista. É isso que os técnicos buscam automaticamente nos clubes. Não sou fissurado nisso. Estou preocupado em ajudar o Atlético fazer um final de ano, estar o melhor possível nas duas competições”, enfatizou.
Coordenador da seleção descarta procura sobre sucessor
Juninho Paulista, coordenador da seleção principal masculina, também estava presente no programa e comentou sobre a procura do novo técnico pós-Tite.
“Nós não tivemos nenhum tipo de conversa nesse sentido. O presidente deixou claro que o foco total agora é Copa do Mundo, então não se fala em sucessor até a Copa. As Eliminatórias para a próxima Copa começam em março de 2023, mas a minha opinião é que, independente do treinador, essa comissão toda deve ser mantida, a estrutura”, opinou.
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