A rivalidade entre Galo e Cruzeiro ecoa por Belo Horizonte, cidade das grandes equipes de Minas Gerais. Em dias de jogos, a Capital se divide em grande parte pelas cores preta e branca, e azul, mas há uma parte negativa em relação à rivalidade, que não deveria acontecer em um esporte de união como o futebol. Em 31 de Janeiro, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgou um torcedor alvinegro.
O réu Renato Concórdia da Silva, de 33 anos, torcedor do Atlético-MG, foi acusado de atuar em tentativa de homicídio, em briga entre cruzeirenses e atleticanos no bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte. O crime, mesmo sendo julgado em 2023, aconteceu ainda em 2018, entre a Avenida Amazonas e Rua Cura D’Ars.
Na época, foi relatado que os suspeitos garantiam chutes, socos e pauladas em um integrante de uma torcida organizada do Cruzeiro. De maneira chocante, tanto para os verdadeiros torcedores do Galo, quanto aos torcedores da Raposa, a promotora Ana Claudia Lopes confirmou que a vítima não faleceu durante os atos, graças a rápida ajuda da Polícia Militar.
Torcedor estava totalmente indefeso em confusão
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime veio em razão de um motivo sem justificativas, de forma totalmente cruel, principalmente por estar sozinho, em uma espécie de emboscada, sem qualquer tipo de arma, o deixando completamente impossibilitado de se defender na situação. No vídeo da câmera de segurança do local, é possível acompanhar a crueldade.
A rivalidade, no entanto, pode ser acompanhada de maneira saudável, assim como aconteceu no último clássico entre Atlético e Cruzeiro, no Estádio Independência. Na ocasião, o Galo era derrotado por 1 a 0, até que o atacante Hulk empata em gol de cobrança de falta. Sua comemoração, foi o gesto da torcida organizada da equipe alvinegra, levando a Massa à loucura, e enfurecendo os rivais.
Comentários estão fechados.