Torcedores do Galo são vítimas de ataques racistas após sorteio da Libertadores
O Atlético completará em 2023, dez anos de sua primeira e única conquista da Copa Libertadores, torneio que é tratado como “obsessão” pela Massa Atleticana, desejando encerrar o jejum. Para o Galo, a competição iniciou mais cedo, ainda pela fase preliminar, resultado de números negativos pelo Brasileirão de 2022. No entanto, já superou o Carabobo da Venezuela e o Millonarios da Colômbia.
Com a vaga na fase de grupos do torneio continental, o Galo acompanhou o sorteio feito pela Conmebol na última segunda-feira (27), em Luque, no Paraguai, conhecendo seus próximos desafios. Por ter chegado ainda da pré-Libertadores, o clube mineiro poderia ser sorteado junto à outro brasileiro, e terminou no Grupo G, com Athletico-PR, Libertad e Alianza Lima.
O Atlético chega como um dos grandes favoritos pelo título, especialmente pelo intuito de marcar o ano de inauguração de seu estádio próprio, com a taça continental em mãos. Com a ansiedade ainda mais aflorada, buscando cada informação sobre os adversários, a Massa Atleticana precisou passar por um momento nada agradável de racismo nas redes sociais, por parte de torcedores do Libertad.
Os comentários se tornaram em peso sobre emojis de macaco, em resposta à atleticanos que comentavam sobre o sorteio, algo que ainda é chocante e deve ser altamente repudiado, de qualquer maneira que for propagado. No futebol, os episódios se tornaram quase banais, mas o esporte possui grande influência para que os racistas sejam punidos.
O Brasil novamente está em destaque na competição, e possui diversos favoritos para alcançarem a final, como aconteceu nos últimos anos. Nesta fase, são sete times: Athletico-PR, Atlético-MG, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Internacional e Palmeiras. Para o Galo, a recompensa financeira também tem sido usada como uma motivação extra.
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