Torcida do Galo faz a festa em Uberlândia e silencia a do rival

O Galo não chegou em alta no Clássico contra o Cruzeiro neste sábado (03), no Parque do Sabiá, em Uberlândia, pela nona rodada. O Atlético acaba de ser eliminado na Copa do Brasil depois de desperdiçar uma vantagem de 2 a 0 construída em casa e viu a maior torcida organizada, a Galoucura, protestar em frente ao CT na véspera do confronto.

O próprio Coudet teve de conversar com alguns representantes da massa. Mesmo assim, o apoio incondicional se fez presente longe de Belo Horizonte para a partida. O Galo recebeu 15% da capacidade do Parque do Sabiá e esgotou os 5.625 ingressos disponibilizados. Fator também justificado pela imensa parcela de torcedores do Atlético no interior e que raramente assistem nos estádios.

É o segundo embate entre Galo e Cruzeiro na temporada e nos dois o rival foi o mandante. Só que no primeiro, dentro da Arena Independência, parecia diferente. A torcida do Atlético Mineiro tomou conta do estádio do América e fez a diferença na busca do empate durante o Campeonato Estadual. A história, talvez, se repete.

Escalação continua contestável

A repercussão em torno da escalação de Eduardo Coudet começou desde o apito final da quarta-feira. Com inúmeras alterações e Hulk no banco de reservas, o Galo sofreu bastante em São Paulo. Pelo menos, a lição foi aprendida pelo comandante, que não pensou duas vezes ao lançar os 11 iniciais do clássico.

Coudet retomou a vaga “titular” com Jemerson e Nathan Silva, colocou Rubens como lateral-esquerda – Arana, apesar de relacionado, não entraria de titular no primeiro jogo – e, obviamente encaixou Hulk no comando do ataque. As únicas contestações foram em relação a Edenílson e Otávio.

O meia ex-Internacional demora a deslanchar com a camisa do Galo, enquanto o volante entregou um gol para o Corinthians na quarta-feira. A intenção de proteger a defesa pode ter o efeito contrário a depender do nível de atuação dos escolhidos por Chacho.

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