Torcida perde a paciência e questiona planejamento do Atlético-MG

A torcida do Atlético-MG ainda está extremamente irritada com a eliminação na Copa do Brasil. A principal crítica é a respeito da falta de transparência em relação a assuntos importantes do clube, principalmente do processo da SAF.

A diretoria está empenhada em acelerar o processo e está explorando outras opções além do acordo com o norte-americano Peter Grieve. O clube já iniciou conversas iniciais com equipes europeias que demonstraram interesse em investir no negócio.

Embora Grieve seja considerado o principal candidato a investidor, ele ainda não apresentou as garantias bancárias necessárias para assumir o controle majoritário da SAF. Embora o Galo não confirme oficialmente, para adquirir 51% das ações, o investimento necessário do empresário seria em torno de R$ 1,4 bilhão.

Diante dessa indefinição, o Atlético está estudando a possibilidade de envolver outros investidores na SAF. É nesse contexto que entram os clubes europeus, cujos nomes ainda não foram divulgados. As negociações entre as partes ainda estão em estágio inicial – essa informação foi divulgada pelo jornalista Jorge Nicola, colunista da rádio Itatiaia.

Caso esse modelo seja adotado, Peter Grieve continuaria envolvido, mas com uma participação menor no capital acionário. Outras parcelas das ações da SAF também seriam adquiridas por investidores locais, especialmente empresários de Minas Gerais e torcedores atleticanos.

Única saída

No início desse ano, o presidente Sérgio Coelho destacou a importância do modelo de Sociedade Anônima como a única solução viável para a instituição. Vale ressaltar que a dívida está em cerca de R$ 1,7 bilhão.

Pelo endividamento do Atlético. Não há outro caminho. Não tem como lidar com isso de outra forma. Temos receitas que pagam o futebol, o administrativo, tudo. Temos receita para isso. Só que o Atlético precisa pagar os juros e o capital das dívidas. Então vamos pensar: se eu tenho que pagar e não tenho o dinheiro, o que preciso fazer? Buscar dinheiro no mercado“, disse.

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