Torcida pula de alegria: Atlético-MG é avisado e vai receber R$70 Milhões na conta
O Atlético-MG compartilhou recentemente o relatório financeiro do clube, onde destaca os valores a receber provenientes de negociações de jogadores. Segundo o balanço, o Alvinegro tem cerca de R$ 70 milhões a receber de 14 clubes, referentes a vendas de atletas realizadas até dezembro do ano passado.
O Flamengo lidera a lista dos clubes devedores ao Galo, com um montante de R$ 20,5 milhões referentes à compra do volante Allan, e além disso, o Fluminense deve cerca de R$ 12,74 milhões, seguido pelo Pumas, do México, com um débito de R$ 10,2 milhões. No total, o clube tem a receber aproximadamente R$ 68,2 milhões desses 14 clubes.
Na temporada passada, o Atlético-MG negociou alguns de seus principais jogadores, incluindo o goleiro Rafael, os zagueiros Nathan Silva e Micael, os laterais Guga e Dodô, os meio-campistas Allan, Jair, Nacho Fernández e Calebe, além dos atacantes Ademir e Eduardo Sasha. Confira os times e os valores:
- Flamengo: R$ 20,5 milhões
- Fluminense: R$ 12,7 milhões
- Pumas (México): R$ 10,2 milhões
- Vasco: R$ 6,2 milhões
- Metalist (Ucrânia): R$ 3,7 milhões
- Ceará: R$ 3,6 milhões
- Fortaleza: R$ 3,1 milhões
- Bahia: R$ 2,9 milhões
- São Paulo: R$ 2,1 milhões
- Juventus (Itália): R$ 1 milhão
- MLS (Estados Unidos): R$ 1 milhão
- Santa Clara (Portugal): R$ 457 mil
- Santos: R$ 200 mil
- Juventude: R$ 54 mil
A dívida do Atlético-MG
Como já citado, o Atlético-MG apresentou seu primeiro balanço financeiro após se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Embora tenha registrado uma receita bruta significativa de R$ 419 milhões, o ponto mais destacado estava na seção das dívidas, que alcançou a marca de R$ 2,1 bilhões no ano anterior.
O Galo testemunhou uma redução de R$ 747 milhões na sua dívida líquida, proporcionando certo alívio, porém ainda enfrenta pressão devido ao restante do passivo, especialmente em créditos bancários e no CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) relacionado à construção da Arena MRV. Para este ano, novos investimentos permanecem como a estratégia-chave para diminuir o restante de R$ 1,3 bilhão da dívida.
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