O Atlético-MG iniciou a temporada de 2022 como um dos grandes destaques, cogitado para levantar taças após um ano impecável, quando foi o campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil. No entanto, a realidade foi assustadora, contando com eliminações precoces, atuações insuficientes e uma queda de rendimento jamais esperada, especialmente por ter mantido grande parte da base do elenco de 2021.
A Massa Atleticana, que teve grandes motivos para comemorar no ano anterior, foi acompanhando o elenco regredir a cada duelo, e mesmo cobrando resultados melhores, foi responsável por proporcionar uma renda líquida de R$ 21.572.020,33 com compra de ingressos, até a véspera do último jogo em casa na temporada, contra o Cuiabá, nesta quinta-feira (10), às 20h.
Diante da expectativa para o ano, o clube planejou acumular R$ 53 milhões na venda de ingressos para os jogos em seus domínios. O Galo possui exatos R$ 42.698.036,47 brutos, representando 80,56% da meta e ainda leva em conta a renda conquistada na final do Campeonato Mineiro. Na ocasião, o Mineirão foi dividido em 50% entre Galo e Cruzeiro. Assim, o Atlético ainda precisaria arrecadar R$ 10 milhões.
Atlético pode contar com aumento de público em 2023
Não é possível realizar uma comparação justa, diante de dois anos que se diferenciaram na maioria dos quesitos do time. No entanto, em 2021 o Atlético conquistou uma arrecadação bruta de R$ 46.909.256,10 no momento em que colocou 61.573 torcedores na festa do título brasileiro diante do Bragantino. O recorde de público total do estádio foi reformulado na época.
A média de público total fica na casa de 30.333 e, mesmo que a decepção seja a palavra do ano do Galo, o time conta com a torcida neste último duelo para apoiar o elenco em seu objetivo final: a conquista da vaga para a Copa Libertadores de 2023. Para o ano seguinte, a tendência é que os números subam significativamente diante da inauguração da Arena MRV, nova casa do Galo.
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