A derrota do Atlético Mineiro na estreia da Fase de Grupos da Libertadores para o Libertad, do Paraguai, quase teve consequências mais graves. Claro que ninguém quer perder em casa cheia, porém, não estava na cabeça da massa atleticana também ficar sem o treinador Eduardo Coudet. O argentino foi duro na entrevista coletiva e deu indícios de uma saída em breve.
O jornalista Fred Ribeiro, inclusive, apurou que o comandante e a diretoria do Galo chegaram em um acordo para retirar qualquer cláusula de multa por rescisão contratual. Seja pelo clube ou pelo próprio Eduardo Coudet. O drama em torno da questão começou justamente a partir do comentário de Chacho em relação a uma provável recuso do Atlético de inserir uma cláusula de saída no contrato.
“Vou falar a verdade…”
O treinador argentino, que chegou à Cidade do Galo no início da temporada, se reuniu com os dirigentes durante a sexta-feira santa para alinhar o projeto e entender o descontentamento de Coudet na noite anterior. Logo após, Chacho concedeu nova entrevista à imprensa. O assunto sobre a rescisão não poderia faltar.
A resposta, porém, não fugiu do “combinado”. O comandante do Atlético em 16 jogos, com dez triunfos, quatro empates e duas derrotas em 2023, desmentiu qualquer boato da inserção da cláusula. Sem contar que garantiu a permanência à frente do clube.
“Vou falar a verdade: não falamos de cláusula ou nada. Aceitei que não era o lugar e momento (na coletiva de quinta-feira para comentar sobre a situação), não tinha intenção de ofender ou criar clima ruim. Eu não quero sair.”
Jogo apático = crise?
O Atlético Mineiro foi muito mal contra o Libertad e, na ausência de Hulk, pouco fez dentro do Gigante da Pampulha. Diferente do adversário paraguaio, que aproveitou uma falha defensiva para balançar as redes de Éverson. Os torcedores do Galo elegeram as escolhas de Coudet como o principal motivo do tropeço. E aí começou os questionamentos em torno do trabalho.
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