Tudo o que o torcedor do Atlético-MG precisa saber sobre a SAF
Diante das dívidas que assolam o futebol brasileiro, o Galo começou a pensar na possibilidade da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), um tipo específico de empresa que foi criada pelo Congresso Nacional, para facilitar a mudança dos clubes de associação civil sem fins lucrativos para um formato empresarial. Os clubes sempre puderam virar empresa, mas a SAF estimula os clubes a entrarem na transição.
Segundo informações do jornalista Rodrigo Capelo, se o clube é novo, ele já pode ser criado no novo formato, e uma dúvida muito comum, é a diferença entre o presidente do clube e o dono da SAF. Presidente é a pessoa que foi eleita pelos sócios do time, e que fica durante um período, geralmente de dois há quatro anos, e é monitorado pelo Conselho Deliberativo.
No caso do dono, ele só vai se desfazer do “bem”, quando vender para outro interessado. Como exemplo, o Cruzeiro que veio como um modelo para o futebol brasileiro, sendo adquirido em 90% por Ronaldo, ex-jogador. Logo, o Botafogo, também foi comprado em 90% por John Textor, e em seguida, o Vasco, em 70% pela 777 Partners. Assim, eles são definitivos, e só saem do comando por vontade própria.
A associação ainda poderá vetar pontos de decisão da SAF
Outro ponto, é em relação à dívida, que continuam com a associação, no entanto, não possuem mais receitas relevantes, então quem concretiza o pagamento dos números, é a empresa, dentro das normas impostas pela lei. No caso da recuperação judicial ou extrajudicial, é uma forma de renegociação das dívidas com credores com ajuda da justiça, e na maioria dos casos conseguem descontos.
Os torcedores ainda possuem receio sobre a SAF, justamente por gerar grandes dúvidas, e o maior medo, é de que alguém entre e mude radicalmente o funcionamento do clube, entre as cores, o símbolo, mas isso não é possível. Basta que a associação, mantenha uma ação sobre a nova empresa, e ainda terá direito de veto sobre esses assuntos.
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