Em breve, é provável que o Atlético-MG encerre sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube está em negociação com um fundo de investimentos liderado pelo empresário Peter Grieve, que deve captar recursos no mercado para adquirir as ações. A situação atual não mudou, mas é importante que todo o processo seja concluído ainda no primeiro semestre deste ano.
Bruno Muzzi, o diretor executivo do Galo, lidera as negociações e informou que o clube está próximo de finalizar uma proposta vinculante. Nela, serão definidos aspectos importantes, como a divisão de ações, os valores de cada porcentagem, a utilização ou venda da Arena MRV e do CT.
Além disso, também estão sendo discutidos outros dois documentos. O acordo de acionistas, que define as responsabilidades e direitos de cada parte da sociedade, e a adesão de compra e venda, conhecido como SPA (do inglês Shareholder Purchase Agreement).
Segundo Muzzi, não houve nenhum recuo nas negociações com o investidor interessado, embora o nome de Peter Grieve não tenha sido confirmado pelo clube. No entanto, é sabido que o Alvinegro está em contato com outros dois potenciais interessados, uma vez que o contrato de exclusividade com norte-americano já expirou.
“É um processo de extrema importância para o clube. A gente precisa fazer, a gente precisa seguir em frente. A gente tem conversas avançadas com um investidor. Obviamente, também estamos avaliando possíveis outros candidatos, porque a gente nunca sabe como vai ser o decorrer das negociações“, disse.
Plano B
O Atlético tem uma saída, caso não feche acordo com um investidor para a criação da SAF. Nesse cenário, o clube se transformaria com a aprovação do Conselho, mantendo 100% das cotas. Posteriormente, essas partes seriam vendidas para investidores locais, como empresários de Minas Gerais.
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