Tudo o que você precisa saber do investimento da SAF no Atlético-MG

A manhã desta quinta-feira (20) marcou o início da votação decisiva no Conselho Deliberativo do Atlético-MG sobre a proposta de criação da Sociedade Anônima do Futebol. Se aprovada, a SAF terá a venda de 75% das ações por um montante de R$ 913 milhões.

Dentro do valor citado que serão aportados na SAF, uma parte significativa, no valor de R$ 600 milhões, será disponibilizada à vista e está prevista para entrar nos cofres do clube em outubro deste ano. Outros R$ 313 milhões desse montante representam a conversão da dívida dos investidores (Rubens e Rafael Menin e Ricardo Guimarães).

Em 2021, o Galo comunicou que havia chegado a um acordo com Guimarães. A dívida original de R$ 247 milhões foi renegociada e reduzida para R$ 85 milhões, que seriam pagos de três maneiras distintas – no entanto, o ge trouxe a informação que o saldo ainda está em aberto.

Isso significa que o ex-presidente do clube praticamente não recebeu nenhum valor do acordo firmado há dois anos. Agora, a dívida do Alvinegro com ele será convertida em ações da SAF, que faz parte do montante total de R$ 313 milhões, onde também estão incluídos os “mútuos” realizados pela família Menin.

Quando será feito o aporte?

Caso seja aprovada, a SAF passará por um processo de confecção de documentação e será submetida à aprovação de órgãos regulatórios, como o CADE, em agosto. O aporte inicial de R$ 600 milhões será disponibilizado em outubro, de acordo com a previsão da diretoria executiva. Veja o trecho do documento enviado aos conselheiros:

“Modelo sem previsão de recuperação judicial ou acordo de credores. Parte significativa do aporte de R$ 600 milhões será utilizada para pagar dívidas onerosas. O capital permitirá que sejam feitas negociações com credores, para tentar diminuir no valor das dívidas”.

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