Turco revela maior problema de treinar o Atlético-MG
Antonio Mohamed chegou ao Atlético-MG no começo do ano com a missão de manter a equipe alvinegra entre as melhores do Brasil. Experiente, o treinador de 52 anos já teve passagens vitoriosas por grandes clubes como Monterrey, América do México, Tijuana e Húracan.
Embora esteja em Belo Horizonte há apenas 4 meses, El Turco afirma já se sentir em casa na Cidade do Galo. Segundo ele, o Staff do clube foi fundamental para sua rápida adaptação e que ele já se sente como parte da família do clube:
“Muito adaptado, muito feliz, muito contente. O povo de Minas Gerais, as pessoas do clube, são pessoas de primeiro nível, espetaculares. Me fizeram sentir como parte de sua família, Isso é muito importante, a parte humana é muito importante para uma pessoa estrangeira que veio trabalhar sozinho, ter gente no clube que te fazem sentir como família é muito importante.”
Mesmo adaptado ao clube, Mohamed revela sentir falta da família, principalmente nos momentos difíceis, depois de derrotas por exemplo:
“Não é fácil ficar sozinho aqui, sabe? Morar sozinho não é fácil, as pessoas tem uma necessidade de afeto familiar. Essa é a parte difícil. Quando perdemos um jogo, ficar sozinho aqui (em casa), é difícil, não é fácil a situação.”
Mesmo pressionado El Turco não se arrepende de ter vindo ao Atlético-MG
Desde que assumiu o comando do Galo, El Turco perdeu apenas 3 jogos, venceu outros 21 e empatou outros 7. Mesmo com o bom aproveitamento, alguns torcedores atleticanos não gostam do trabalho de Mohamed e principalmente após as oscilações do time no mês de maio, chegaram a pedir sua demissão.
O argentino se mostra tranquilo em relação a pressão que vem sofrendo e não se mostra arrependido de ter vindo ao Atlético. Segundo ele, independentemente de se sagrar campeão no fim do ano ou não, é muito grato por tudo que viveu no Brasil e principalmente por ter se tornado atleticano:
“Estou muito feliz, não sei como vai finalizar essa história em novembro, espero que possamos comemorar mais alguns títulos, que possamos ficar aqui muitos anos, mas se isso não acontecer, tudo que vivi até agora fui muito feliz. Não me arrependo de ter tomado a decisão de vir ao Brasil e principalmente de ser Galo.”
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