Venezuelanos foram racistas com delegação do Galo
Na chegada ao Estádio Olímpico UCV, em Caracas, na Venezuela, a delegação do Galo acabou sendo recebida com gestos racistas por parte da torcida do Carabobo. Por meio do diretor de futebol Rodrigo Caetano, o Alvinegro enviou as provas ao delegado da partida.
“Não ouvi, mas escutei os relatos. Eu acho que é uma coisa que vem repetidamente acontecendo. Espero que as autoridades, quem tem o poder, tome as providências. Ou vamos continuar relatando e nada acontece. Até quando? Acho que as autoridades têm que ver o que está acontecendo e tomar providências, seja com os clubes, com os torcedores. Isso vem de anos, vamos esperar até quando?”, disse o zagueiro Jemerson.
Tanto o Atlético quanto a Conmebol já emitiram notas condenando os atos dos torcedores venezuelanos. Entre as possíveis punições estão: advertência, repreensão, multa, devolução de prêmios, retirada de títulos e serviços comunitários.
Jogo em si
Além desse episódio lamentável, o Alvinegro acabou empatando com o Carabobo, em um jogo muito ruim de ambas equipes. O time venezuelano até ameaçou o Atlético no 1° tempo, mas na etapa final se recusou a jogar, praticamente não passando do meio de campo.
O Galo, apesar de ter tido a bola o jogo inteiro, foi muito pouco produtivo, ainda mais nos primeiros 45 minutos. No 2° tempo, a equipe conseguiu criar algumas oportunidades, mas pecou nas finalizações e trouxe um 0x0 para Belo Horizonte.
A volta acontece no dia 1° de março, no Mineirão, e basta uma vitória simples para o Alvinegro passar de fase. Em caso de novo empate, a disputa será definida nos pênaltis. O vencedor enfrenta Universidad Católica, do Equador, ou Millonarios, da Colômbia.
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