Ex-jogador de futebol e goleiro histórico do Atlético-MG, Victor não deixou o clube mesmo após se aposentar e vem desempenhando importante função como gerente de futebol do Galo. Em palestra sobre gestão, o ídolo alvinegro revela um cenário curioso nos vestiários, algo que o surpreende, já que ainda carrega o sentimento de atleta e percebe um prejuízo quanto à relação em grupo.
“Hoje a gente vive uma geração diferente de atletas, onde ele está conectado o tempo todo. Então você chega no vestiário, antigamente né, quando nós jogávamos, não tão longe assim (brincou com o técnico do Cruzeiro, Pezzolano), mas estou falando de uma mudança de cinco anos, com o advento da internet, rede social, o atleta quando acaba o jogo eles não conversam no vestiário, está cada um no seu celular vendo o que estão falando e isso é um ambiente tóxico”, declarou.
Com a facilidade de acesso às redes sociais, as críticas e os xingamentos consequentemente são mais fáceis de serem vistos e isso pode prejudicar o desempenho do atleta. “É um bombardeio de informações, um bombardeio de críticas. Se o cara não souber lidar com aquilo, ele sofre, então tem que ser uma coisa muito bem conduzida também, para não ser contaminado com isso”, completa Victor.
Massa Atleticana se mostra impaciente com resultados do time
Diante de uma temporada conturbada, com eliminações inesperadas, queda de qualidade em campo e resultados surpreendentemente negativos, a torcida se mostra impaciente, cobrando uma atitude no estádio e também nas redes sociais. Na última segunda-feira (7), o Atlético recebeu o Botafogo no Mineirão e foi derrotado por 2 a 0, gerando nova manifestação da Massa Atleticana.
A vitória poderia ter levado o Galo à sexta posição, garantindo um acesso favorável para a Copa Libertadores, fato que é o grande objetivo da equipe mineira no restante da temporada. Contudo, deixou escapar pelas mãos a oportunidade de vencer em casa e de recuperar a confiança do torcedor que decidiu ir ao Gigante da Pampulha apoiar.
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