Victor Bagy abre o jogo e revela se a demissão de Milito gerou felicidade

Na noite desta última quarta-feira (4), o diretor de futebol do Atlético, Victor Bagy, revelou que a saída do técnico Gabriel Milito aconteceu por acordo mútuo entre o treinador e o clube. O argentino deixou o comando do time após a derrota por 2 a 0 para o Vasco, em São Januário, na 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Conversamos que o cansaço mental aliado aos resultados nos fizeram chegar ao consenso, tanto da parte dele quanto do clube, de que não continuaríamos o trabalho. É com muita dor no coração porque o Milito é um treinador muito envolvido, organizado, com bons conceitos e, acima de tudo, com muito bom caráter. O melhor que já trabalhei. A gente sabe que no futebol quando as coisas não caminham podem ser necessárias mudanças de rota”, disse Victor Bagy.

O “hermano” não conseguiu superar a série de 12 jogos sem vitórias, com oito derrotas e quatro empates. Durante esse período, o Galo perdeu as finais da Copa do Brasil e da Libertadores.

Na competição nacional, o Atlético foi derrotado nas duas partidas da decisão contra o Flamengo (3 a 1 e 1 a 0). Na “Liberta”, o time foi superado pelo Botafogo, com uma derrota por 3 a 1, mesmo jogando com um atleta a mais durante todo confronto.

Milito tem número assombroso

O trabalho de Milito resultou no pior desempenho defensivo do Galo desde 2016. Com 77 gols sofridos em 62 jogos, a média foi de 1,24 gols por partida.

Esse número só é superado pela campanha de Marcelo Oliveira. Esse que foi vice-campeão da Copa do Brasil com o Atlético em 2016, sofrendo 58 gols em 42 jogos (média de 1,38).

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