Victor já está imerso nas atividades do Atlético-MG e assume o papel de diretor de futebol. Sua proximidade com Rodrigo Caetano tem suavizado o processo de transição, mas surge a incerteza quanto ao perfil que o novo executivo adotará no mercado, especialmente na busca por reforços, considerando que esta é uma função relativamente nova para ele.
Como gerente de futebol, o ex-goleiro desempenhava uma função mais discreta internamente, atuando como o intermediário entre a comissão técnica, os jogadores e o departamento de futebol. Sua presença era mais frequente no vestiário do que em contatos externos, mas essa dinâmica está prestes a mudar.
A formulação da metodologia para lidar com empresários e clubes será desenvolvida ao longo do tempo. Grande parte disso dependerá da experiência que ele adquiriu ao lado de Rodrigo Caetano, um especialista em conduzir esse tipo de negociação.
CIGA com Victor
No que diz respeito ao mercado, o Centro de Informação do Galo (Ciga) terá um papel crucial na gestão de Victor. Sob a liderança de Rodrigo Weber, o departamento estará ainda mais envolvido nas negociações, indo além do mero mapeamento de jogadores e da prospecção de reforços para incluir também a realocação de atletas sem espaço.
Weber desempenhará um papel vital no contato com o ídolo. O próprio diretor explicou o processo de tomada de decisões no Atlético-MG.
“Toda contratação do Atlético é uma construção a quatro mãos: presidência, comitê de futebol, CIGA e diretor de futebol. Não é só na minha gestão, mas desde a época do Rodrigo. O que a gente visa é que as contratações sejam cada vez mais precisas e tragam resultados para o clube. Temos excelentes profissionais, caras que vivem o mercado e estão 24 horas conectados, assistem mais de 3 mil jogos por ano para identificar valores no mercado”, disse Victor.
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