Em entrevista ao CNN Esportes S/A deste último domingo (12), Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético, discutiu o desafio de assumir sua nova função nesta temporada. O ex-goleiro, que se destacou como um dos maiores ídolos do clube em campo, tornou-se diretor após a saída de Rodrigo Caetano para a Seleção Brasileira.
O ex-camisa 1 considera que a forte conexão que desenvolveu com os torcedores ao longo dos anos é um aspecto positivo para seu trabalho no departamento de futebol. Ele ainda cita seus 12 anos de contribuição em campo.
“É um desafio imenso você liderar um dos maiores clubes em termos de torcida, em termos de conquistas, em termos de tamanho que temos no Brasil. Mas para mim não me assusta, eu conheço o Atlético-MG como poucos. Modéstia parte, eu tenho 12 anos de clube. Isso me credencia a ter conhecimento da cultura de futebol, da cultura do clube, do comportamento do torcedor, do que o torcedor gosta, do que o torcedor não gosta”, disse Victor Bagy.
Victor pelo Galo
Victor encerrou sua carreira como goleiro em 2021, após disputar 424 partidas pelo Galo. Durante seu tempo em Belo Horizonte, ele conquistou a Copa Libertadores em 2013, a Recopa Sul-Americana em 2014, a Copa do Brasil também em 2014, e venceu o Campeonato Mineiro quatro vezes, em 2013, 2015, 2017 e 2020.
No total, o ex-goleiro acumulou 205 vitórias, 109 empates e 110 derrotas com o Atlético. Ele foi eternizado como ídolo do clube por seu desempenho notável na campanha do título da “liberta” em 2013.
Victor teve atuações memoráveis, ganhando o status de “São Victor,” especialmente em disputas de pênaltis. Em uma dessas ocasiões, ele defendeu com o pé esquerdo a cobrança do colombiano Riascos, que poderia ter eliminado o Galo da competição.
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