Na última segunda-feira (24), o Atlético-MG comemorou 10 anos da primeira e única conquista da Copa Libertadores da América, título que chegou da maneira mais dramática e emocionante possível, proporcionando uma virada de chave para o Galo, que ainda era desacreditado no cenário nacional. Na época, a taça marcou a passagem do presidente Alexandre Kalil, que relembrou a data ao ‘ge’.
O Globo Esporte procurou Kalil para remontar o passado extremamente satisfatório, no entanto, não se coloca como o presidente de destaque da história do Atlético, garantindo seu pai como o maior de toda a trajetória do clube. Alexandre cita em diversos momentos o nome de Elias Kalil, ex-dirigente do Galo, que atuou com a camisa alvinegra entre 1980 e 1985.
Na entrevista, Kalil é questionado: “se considera o maior presidente do Galo?”. Em resposta, garante: “Não. O maior presidente da história do Atlético é o Elias Kalil. Isso aí. Eu pus o Atlético em uma vaga que era dele. Mas, quem arrumou essa vaga lá em cima foi o Elias Kalil. Eu só fui lá e devolvi. A vaga estava guardada pra gente”, revelou.
Kalil comenta sobre a Libertadores de 1981
O auge da passagem de Kalil, além da conquista da Libertadores, foi a contratação de Ronaldinho Gaúcho, que também não vivia seu melhor momento na carreira, mas parecia disposto à levar a Massa Atleticana ao título continental. Para o ex-presidente, a trajetória do Galo na competição o proporcionava a memória do pai, que viveu uma das eliminações mais polêmicas em 1981.
“Pensei tanto no papai nessa Libertadores. Tanto. Porque a dele foi tomada, né (se refere a 1981). No apito. No apito! Isso que falei. É uma sina. Naquele pênalti do Tijuana, isso é sina. Nós estamos condenados! Então, eu tive muito, eu lembrei muito dele. Era um apaixonado pelo Atlético. Louco pelo Atlético”, garantiu.
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