No dia 20 de julho, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG dará início à votação para aprovação da transformação do clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Diante desse processo, alguns torcedores iniciaram um movimento nas redes sociais, solicitando o adiamento de tal data, a fim de proporcionar mais tempo aos conselheiros para avaliar cuidadosamente essa importante mudança.
No entanto, Bruno Muzzi, CEO do Galo e da Arena MRV, afirmou ontem que o adiamento da votação da SAF é inviável. Durante uma live com o conselheiro do clube, Marconi Alves, ele esclareceu que as etapas e prazos do processo já foram estabelecidos, tornando difícil realizar mudanças nesse momento.
“É inviável. Todos sabem da dificuldade do Atlético. Teremos reuniões hoje, amanhã, teremos reuniões com a torcida na sexta. Estamos avaliando coletiva de imprensa“, disse.
Nas redes sociais, a Massa iniciou um movimento solicitando o adiamento da votação. Esses torcedores expressam preocupação com o prazo curto para avaliação do processo e temem que a aprovação no conselho seja realizada sem uma análise criteriosa.
A reunião de votação no Conselho Deliberativo está programada para começar no dia 20, e terminar no dia seguinte, às 18h. Para que a SAF seja aprovada, o clube necessita do voto favorável de pelo menos 2/3 dos conselheiros.
Modelo da SAF
O modelo de SAF adotado pelos gestores do Alvinegro envolve a criação de uma holding responsável pela gestão do clube. Diversos empresários mineiros e atleticanos participarão do investimento, incluindo os conhecidos 4R’s.
A Galo Holding, representada por esses investidores, adquirirá 75% da SAF, com um aporte inicial de R$ 915 milhões – esse acordo incluirá a Arena MRV e a Cidade do Galo. As dívidas do clube, que estão em torno de R$ 1,8 bilhão, serão integralmente assumidas pela empresa, enquanto a associação manterá 25% das ações, do estádio e do centro de treinamento, além de 100% da sede e dos clubes sociais.
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