Gustavo Scarpa e Mayke moveram ações judiciais após sofrerem perdas financeiras significativas, estimadas em cerca de R$ 10,3 milhões, em investimentos relacionados a criptomoedas. Esses investimentos foram intermediados pela empresa de gestão financeira WLJC, na qual o atacante do Santos, Willian Bigode, era um dos sócios.
Vale lembrar que os três jogadores foram colegas de equipe no Palmeiras entre 2018 e 2021. Os investimentos foram direcionados para a Xland Holding Ltda, por meio da empresa Soluções Tecnologia Eireli, com a promessa de retorno financeiro mensal entre 3,5% e 5%.
Gustavo Scarpa investiu uma quantia significativa de R$ 6,3 milhões na empresa do seu amigo. Diante da ausência de retorno e resultados provenientes desse investimento, o meio-campista decidiu rescindir o contrato com a Xland Holding Ltda.
Durante esse processo, o craque do Campeonato Brasileiro de 2022 foi informado de que teria seu dinheiro de volta dentro de um prazo de 30 dias úteis, garantindo o reembolso do valor investido. No entanto, essa promessa não foi cumprida, mesmo após um novo prazo estabelecido para a devolução do dinheiro.
Gustavo Scarpa ainda aguarda o andamento do processo, para que possa recuperar os R$ 6,3 milhões investidos. Importante ressaltar que não existe chance de William Bigode ser preso.
Gustavo Scarpa fala sobre o assunto
Em uma entrevista exclusiva concedida ao programa “Bastidores”, da rádio Itatiaia, Gustavo Scarpa detalhou como está progredindo o processo legal contra seu ex-colega. Ele também mencionou que não teve mais contato com Willian Bigode desde que o processo foi iniciado na Justiça.
“Depois que eu acertei a minha volta, eu olhei com bons olhos. ‘Pelo menos, vou poder acompanhar de perto’. Não teve nenhum contato, desde que avisei que entraria com um processo, ele parou de me responder”, disse Gustavo Scarpa.
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