Ídolo surpreende torcida e revela ajuda para eliminar Galo de campeonato
Revelado pelo Atlético, Mancini nunca escondeu ser torcedor do clube e até hoje acompanha o Galo. Apesar disso, o ex-lateral já enfrentou o alvinegro em algumas oportunidades durante sua carreira como jogador e saiu vitorioso na maioria delas. No total foram 4 jogos, 3 vitórias e apenas 1 derrota.
Talvez a mais dolorida dessas vitórias sobre o Galo tenha sido em 2001, pela semifinal do Campeonato Brasileiro, quando Mancini ainda era atleta do Atlético, mas tava emprestado ao São Caetano e deu duas assistências para o Azulão virar o jogo e eliminar o alvinegro, em um confronto extremamente traumático para uma geração de atleticanos. Em entrevista ao portal Superesportes, o ex-jogador relembrou o confronto:
“São Pedro foi generoso conosco, porque o Atlético foi infinitamente superior. Eu estava emprestado, e naquela oportunidade, quando o jogador estava emprestado, ele podia jogar contra o próprio clube. Hoje já tem uma cláusula. O jogo começa, o Atlético um time bom demais, faz 1 a 0 com Valdo. A gente não via a cor da bola e correndo errado. De repente, olhamos para o céu, acho que São Caetano nunca viu uma chuva dessas. Tudo escureceu de uma hora para outra e desceu aquela água. O Atlético morreu.”
Mancini destaca que o temporal que caiu no Anacleto Campanella foi fundamental para a vitória do São Caetano, que segundo ele, era um time extremamente físico:
“A gente era um time mais físico, e o Atlético era infinitamente mais técnico. Isso (a chuva) acabou nos favorecendo. Fizemos 2 a 1, com dois cruzamentos meu. Eu era muito amigo do Cleisson e fui até lá no hotel em que estavam (depois do jogo). O futebol é dessa forma, às vezes dá certo aqui, se dá bem, volta melhor. É o ciclo da vida.”
Mancini destaca desejo de voltar ao Galo
O ex-jogador Mancini, que teve passagens por grandes clubes como Atlético-MG e Roma, agora se aventura como treinador. O mineiro que pendurou as chuteiras em 2016, tem a licença pro da UEFA, que o habilita a trabalhar em qualquer clube do mundo.
Ele teve passagens pela Juventus, onde fez parte do staff da equipe e dirigiu o Foggia, da Itália, onde teve curta passagem, de apenas 4 meses por conta de problemas com a direção do clube. Mancini também dirigiu o Villa Nova no começo de 2021, mas deixou o Leão do Bonfim por conta de problemas estruturais.
Em entrevista ao Superesportes, o ex-jogador revelou que teve conversas com Erasmo Damiani, coordenador das categorias de base do Atlético, para assumir uma das equipes de juniores do clube, mas que às conversas acabaram não indo para frente:
“Tive sim uma conversa com o Damiani, mas não aconteceu, não era para ser. Faz parte, vida que segue. Ainda estamos em busca de novas oportunidades. É aquilo que sempre fiz a vida toda e me preparei super bem. Preciso apenas de uma oportunidade, no Sub-15, 17 ou 20.”
Mancini ainda afirma que estava tentado à aceitar uma proposta do Galo, mas ela nunca chegou:
“Teve uma sondagem (do Atlético). Se tivesse proposta, teria aceitado até de graça. A identificação, a estrutura, é isso que estou precisando. Pegar uma base que me dê estrutura e me oportunize. Não é questão financeira, eu quero é oportunidade, eu crescendo ali dentro.”
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