Ainda em setembro de 2022, o Atlético-MG aderiu à Lei 14.193/2021, conhecida como a Lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que permite que clubes brasileiros possam se tornar empresas. Com extrema cautela, o Galo contratou a EY para auditoria, e BTG Pactual para administração de fundos de investimentos na busca por trilhar o caminho certo em relação a importante mudança.
Em um primeiro momento, a torcida passou a se preocupar com a transformação, especialmente por ainda ser um modelo ainda novo para a Série A do Brasileirão em relação à funcionalidade. O objetivo do Galo é utilizar o apoio do comprador da SAF para se manter no patamar elevado junto a times que recebem altos investimentos. Uma fonte do ‘FalaGalo’ comentou sobre as empresas contratadas.
“Não tem empresa pequena no negócio, não é uma brincadeira de gente despreparada que está disposta a colocar seu nome em risco no mercado. Quem está à frente do negócio é a EY e a BTG Pactual, eles pesquisaram e seguem trabalhando é um negócio muito sério. Não tem isso de não ter capacidade. Sem fazer o primeiro aporte, que é premissa, condição básica, não tem acordo, tudo será levado ao Conselho. Estamos nas mãos das empresas mais preparadas do Brasil”, disse.
Sérgio Coelho comenta objetivo das empresas na SAF
Na época da parceria divulgada, o presidente do clube, Sérgio Coelho garantiu ao Conselho do clube o objetivo da contratação das empresas, especialmente para seguir com boas opções. “Caberá aos assessores conduzirem as conversas com todos os interessados, a fim de selecionar aquelas que sejam interessantes economicamente e que tragam maior ganho estratégico para a Instituição”, explicou.
A SAF ainda é um modelo que gera dúvida, especialmente por colocar parte do time nas mãos de um comprador. No entanto, o Atlético poderá se livrar de dívidas onerosas que atrapalham o desenvolvimento do clube e a possibilidade de investimento. O nome do comprador ainda passará pelo Conselho Deliberativo e pode acontecer ainda em 2023.
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