Hector Cingunegui é um dos maiores jogadores da história do Atlético. Exemplo de raça, o uruguaio foi titular na campanha do título brasileiro de 1971. O lateral chegou ao Galo em 1968 e defendeu a camisa alvinegra até 1974.
Ao todo foram 194 partidas disputadas, 1 gol e dois títulos. Apelidado de gringo, ele era um dos xodós da torcida, muito por conta da garra charrua, característica dos uruguaios. Segundo o próprio, ele não fez nenhum inimigo em BH e tem somente boas lembranças de sua passagem por Minas Gerais.
Apesar disso, Cincunegui esteve envolvido em diversas polêmicas com o técnico Yustrich, com quem trabalhou em 1968 e 1969. Além do título brasileiro de 71, ele conquistou o Mineiro de 1970 e a Taça Belo Horizonte de 1971 e 1972.
Cincunegui jogou duas Copas do Mundo
O lateral disputou as Copas do Mundo 1966 e 1974 por seu país. Ele faleceu em 2016. Em entrevista ao Ge em 2019, o filho do lateral falou da relação que o pai tinha com o clube e lembrou com muito carinho do seu tempo em Belo Horizonte. Confira:
“O Galo deu tudo para meu pai e para mim. Morei em Belo Horizonte quando pequeno. Meu pai era atleticano mesmo! Ele sempre me disse que o Galo foi o maior que passou na vida dele.”
O filho de Cincunegui afirmou torcer para o Danúbio e para o Nacional, do Uruguai, mas garantiu que no Brasil é Galo e que o coração ficaria divido caso os clubes se enfrentassem:
“Aqui no Uruguai, sou (torcedor) do Nacional e do Danubio. No Brasil, sou Galo. Se tiverem que se enfrentar, que ganhe o melhor. De toda forma vou estar feliz igual.”
Em 2019 o Atlético eliminou o Danúbio na pré-Libertadores e caiu no grupo do Nacional, mas acabou eliminado ainda na primeira fase da competição. Atualmente o clube conta com Diego Godín, uruguaio experiente e vitorioso que espera repetir o sucesso de Cincunegui vestindo a camisa alvinegra.
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