Galoucura recebe chuva de elogios na CPMI do 8 de janeiro

Recentemente, a torcida organizada Galoucura atraiu olhares ao comparecer à Cidade do Galo, com o intuito de cobrar a desclassificação do Atlético na Copa do Brasil, direcionando a culpa em grande parte ao ex-técnico Eduardo Coudet. No entanto, a manifestação foi apenas um detalhe, para os torcedores que já se colocaram no cenário político em 2022, ao furar barreiras de apoiadores de Jair Bolsonaro.

No dia 1º de novembro, a Galoucura caminhava para São Paulo com um único objetivo, acompanhar o confronto entre Atlético e São Paulo, no Morumbi, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na estrada BR-381, os atleticanos lidaram com um bloqueio, de bolsonaristas que discordavam dos resultados das urnas. O Deputado federal Rogério Correia, recordou o momento na CPMI do 8 de janeiro.

“Precisamos parabenizar a Galoucura, torcida organizada do Galo, o maior clube de Minas Gerais. Eles saíram de Belo Horizonte e foram para São Paulo e tiraram todos as pessoas que estavam bloqueando as estradas”, iniciou. “Não é possível que uma torcida consegue fazer isso e a Polícia Rodoviária Federal não consiga”, completou.

Galoucura terá nova missão ao lado do Atlético

A notícia impactou os torcedores brasileiros, que não esperavam a eficiência em furar o bloqueio. O presidente da Galoucura, Josimar, na época brincou com a situação e se colocou a disposição, independente de ser ou não, um jogo do Galo. Para muitos atleticanos, o ato de cobrança sobre Eduardo Coudet, foi levado em consideração pelo treinador, que pediu demissão no último dia 10.

No entanto, a torcida terá uma nova missão nesta quarta-feira (21), já que o Galo viaja ao Rio de Janeiro, para enfrentar o Fluminense, pela décima primeira rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será um passo para a transição, já que após a decisão do argentino, o Atlético anunciou o técnico Felipão. O treinador já está regularizado, mas deve encontrar o time já no aeroporto.

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