Dirigente abre o jogo sobre SAF Atlético

O futuro sobre a relação do Galo com a SAF parece estar próxima. O Atlético-MG comemora nesta sexta-feira114 anos de sua criação, ainda anestesiado pelo recente sucesso absoluto nos campeonatos nacionais, com quatro titulos conquistados, o clube segue com os olhos para frente. As vitórias incontáveis não excluíram uma possibilidade de transformações fora de campo.

Rafael Menin, vice-presidente do Conselho Deliberativo, e filho de Rubens Menins, também investidos do clube, é figura central na administração do clube como membro do órgão colegiado. Rafael contou ao ge sobre alguns temas. A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é um destino a ser discutido no Atlético. E uma nova organização nacional de clubes com criação da Liga Brasileira é um projeto concreto.

“Pessoalmente, entendo que o caminho da profissionalização e da SAF serão inexoráveis para os Clubes. Futebol se transformou num negócio grandioso e que, portanto, exige gestão competente e foco nos resultados”. contou Rafael.

Antes de o Galo vencer o Cruzeiro em 6 de março, ele foi um dos representantes em um almoço com Ronaldo Fenômeno. Foi um momento de confraternização em um busca da paz no futebol brasileiro, após cenas lamentáveis de violência. Ronaldo é quem assinou a intenção de ser o “dono” da SAF celeste. É também quem intermediou a reunião do presidente da LaLiga, incluindo o Galo.

SAF não deixa de ser um plano para o Galo

Do ponto de vista da direção interna, os dirigentes do time creem que a SAF é uma forma mais segura de manter o futuro do clube em gestões responsáveis e continuem dando frutos ao Galo. No entanto, é preciso mudar algumas questões do estatuto, se juntar com a lei federal e buscar investidores.

Dentro deste longo e cuidadoso processo, há a preocupação da venda do shopping Diamond Mall, o qual o Galo ainda possui 49,9%, para pagamentos de diversas dívidas que passam de mais R$ 50 milhões por ano dos cofres do time alvinegro. Foram mais de R$ 500 milhões de juros entre 2011 e 2020.