SAF do Galo esbarra em grande problema e preocupa todo mundo

O Galo está próximo de realizar a transformação da instituição em Sociedade Anônima de Futebol (SAF), mas a definição de quem será o presidente segue em aberto. Sérgio Coelho, presidente do clube desde 2021, sinaliza que não pretende se candidatar na próxima eleição.

O diretor de comunicação do Atlético, André Lamounier, considera as notícias que o relacionam ao pleito como “especulações”. Por sua vez, o vice-presidente José Murilo Procópio acredita já ter dado uma contribuição suficiente ao clube e não tem a intenção de concorrer a presidência.

Também cogitado como um possível candidato, Daniel Nepomuceno, que já foi presidente do clube, rejeitou qualquer interesse na disputa, mas expressou seu apoio a Pedro Tavares, diretor de competições do Galo e assessor da presidência. O engenheiro civil é considerado uma opção viável para a eleição.

Todos os nomes mencionados fazem parte da atual administração do clube. Considerando o cenário que envolve o Conselho Deliberativo do Atlético, é provável que o grupo no poder não encontre grandes obstáculos para eleger o próximo presidente, já que até o momento, o grupo contrário à gestão atual não definiu um candidato.

A SAF do Galo

Após a aprovação da Galo Holding pelo Conselho Deliberativo, os acionistas já iniciaram o planejamento e implementação dos futuros planos do clube. Em uma entrevista exclusiva ao jornal “O Tempo”, Rafael Menin, CEO da MRV&CO, discutiu as diferenças na gestão da SAF em comparação ao modelo associativo do Atlético.

“Acho que uma diferença importante da SAF para a associação é justamente poder equilibrar esse curto, médio e longo prazo. A gente sabe que a janela de gestão de uma associação muitas vezes é uma janela curta, no caso do Atlético é um mandato de 3 anos, e naquele mandato o presidente que assume, ele quer o resultado a curto prazo, sem pensar no futuro. Foi assim durante muitas décadas”, disse Rafael Menin.

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