Governo cobra dívida e decide penhorar contas de Ronaldinho Gaúcho
Um dos jogadores mais emblemáticos da história da Seleção Brasileira encara a vida de aposentado vivendo da melhor forma possível. No entanto, o nome do ex-jogador do Atlético-MG tem percorrido a mídia por envolvimento com a justiça. Dessa vez, o munício de Porto Alegre pediu a penhora de R$ 50 mil das contar do craque devido a uma dívida de seu instituto com a prefeitura local.
De acordo com apurações do UOL, o ex-jogador não quitou os valores demarcados em sentença em relação a prestação de contar de um convênio no ano de 2008. Na época, o Instituto Ronaldinho Gaúcho firmou um acordo do programa “Jogos Gaúchos de Verão”, que previa um repasse de R$ 2,3 milhões, quantia jamais vista pela prefeitura de Porto Alegre.
Após conversas com os advogados do craque para receber o valor devido, a prefeitura entrou na justiça e conseguiu ter uma resposta favorável. De modo geral, a juíza Silvia Muradas Fiori, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, determinou que Ronaldinho Gaúcho fosse incluído no polo passivo da ação. Como resultado, a penhora no valor de R$ 50 mil das contas bancárias do ex-atleta deve ser feita para que a dívida do instituto com o município seja encerrada.
Ronaldinho Gaúcho e as criptomoedas
O ex-jogador da Seleção Brasileira responde processo de lavagem de dinheiro. Sobretudo, o Bruxo é fundador e sócio-proprietário de uma empresa que comprava criptomoedas. Nessas condições, aos investidores era prometido um retorno de 2% de lucro por dia, o que não aconteceu. Dessa forma, Ronaldinho Gaúcho virou réu.
A princípio, Ronaldinho Gaúcho se envolveu com empresas e projetos de ativos baseados em criptomoedas. O Atari Coin (ATRI), a criptomoeda oficial de uma das principais empresas da indústria de jogos, teve o dinheiro do ex-jogador para ascender no mercado.
Com publicidades constantes em suas redes sociais voltadas para o negócio, Ronaldinho conseguiu promover o esquema para seus 74,4 milhões de seguidores. O negócio que prometia lucro de 2% ao dia foi por água abaixo e ao final de abril deste ano, a empresa rescindiu todos os contratos com o grupo ICICB.
Em fevereiro de 2022, Gaúcho virou réu em processo em Goiás. A causa em questão buscava restituir mais de 150 investidores que dizem ter perdido até US$ 500 mil em negócio. No mais, o número de vítimas pode chegar a mil.
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