Bob Faria, famoso jornalista e colunista do Superesportes, falou um pouco sobre sua visão do momento em que vive o Atlético Mineiro. Ele mostrou que enquanto o Galo levantar taças, vencer times, dobrar metas e ser campeão, ainda terá o peso de ser o time a ser batido.
No entanto uma das principais motivações que devem ser aplicadas e exercitadas no time, é a realidade da competitividade; muitos vão querer o Atlético em uma posição inferior, nunca como a de campeão, e isso não deve puxar o time para trás, e sim, fazer com que a equipe cresça e siga derrotando os desafios que encontrar.
“É física! Se bem me lembro das aulas do meu amigo Pachecão, o maior professor de física aplicada à vida no país, há duas forças. As motrizes e as restritivas. Uma tende a te atrair para o lugar dela, outra tende a criar movimento”, explicou o jornalista.
“O Galo precisa se desconectar de forças restritivas, que tendem a querer puxá-lo para a média do futebol brasileiro, e se ligar às forças motrizes que farão exatamente o contrário”, completou.
O Galo segue sendo um exemplo de time
O Galo segue sendo um dos maiores exemplos no futebol brasileiro; as médias, os títulos, o elenco que se mostra unido e sem rachaduras. Hulk, um dos maiores ídolos do Atlético na atualidade, sempre se mostra grato ao elenco por completo, pois entende que seu futebol individual é extremamente decisivo e engrandece o elenco, mas o conjunto é essencial para seguir conquistando seus objetivos.
O jornalista Bob Faria ainda explicou sobre sua perspectiva, citando times que traçaram caminhos parecidos com o do Atlético, e chegaram longe:
“Parece papo de doido. Mas pensa comigo, outros times já fizeram isso em outros momentos! O Flamengo de 2019 se recusou a se equalizar na média do que estava convencionado como o teto para os times brasileiros e chegou a ser comparado a alguns dos melhores times europeus. O São Paulo no auge de Telê Santana, O Palmeiras da Parmalat… a lista poderia ser longa de times fora da curva”, acrescentou.
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