O panorama atual do Grupo G na Copa Libertadores coloca o Athletico, que foi vice-campeão da última edição ao perder para o Flamengo na decisão, à frente do Atlético Mineiro. A diferença, porém, é de apenas um ponto. O Galo reduziu a distância depois de bater o Allianza Lima, do Peru, duas vezes e o próprio “compatriota” na quarta rodada.
Na sexta-feira, os clubes se viram cara a cara novamente. O Atlético Mineiro anunciou a contratação de Felipão para o cargo de treinador deixado por Eduardo Coudet. Luiz Felipe Scolari, aos 74 anos, estava aposentado da função e era o diretor de futebol no Athletico, comandado por Paulo Turra a beira do gramado. O projeto do Galo fez o bicampeão da Libertadores abandonar o Paraná…
Para o jornalista Rica Perrone, conhecido pelas falas polêmicas e diretas no meio do futebol, a opção de Felipão é muito sensata: “O Athletico-PR não tem que ficar chateado. Eu entendo que perderam o Felipão, mas é como se fosse trabalhar na Rede TV e for chamado pela Globo. Ele está indo para um time maior, com mais elenco e ambição.”
Decisões na Libertadores
O futuro do Atlético Mineiro na Copa Libertadores, talvez, deixe o Athletico acima na classificação. O Galo, apesar de buscar a liderança no Grupo G, vê o rival enfrentar o Allianza Lima, do Peru, na rodada final. Ou seja, qualquer triunfo dos paranaenses afastam o “sonho” do Maior de Minas cair no Pote 1 do sorteio das Oitavas de Final.
Sem contar que o foco do Atlético Mineiro, primeiro, tem de ser o Libertad, do Paraguai. O adversário bateu o Galo na estreia da Fase de Grupos, por 1 a 0, em pleno Mineirão e tenta fazer mais dentro de casa. Uma nova vitória por 1 a 0 não é suficiente aos paraguaios, que sofrem no saldo de gols para superar o Maior de Minas.
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