Ontem, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou um investimento de R$ 200 milhões na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Com essa aprovação, o capital social total agora é de R$ 1,422 bilhão.
Os fundos provêm do grupo Galo Forte, liderado pelo empresário Daniel Vorcaro, proprietário do banco Máster. Com essa entrada de capital, haverá uma mudança na participação dos acionistas da SAF do Galo, resultando em uma redução na participação dos demais proprietários.
Bom ressaltar que uma parte desse investimento será direcionada para reduzir as dívidas bancárias e os empréstimos do Atlético-MG. Essa questão será discutida durante a reunião do Conselho de Administração da SAF.
Esse investimento não afeta a porcentagem de ações da associação, que continua sendo proprietária de 25%, mas dentro da Galo Holding, que detém os 75% restantes, haverá uma mudança na distribuição. Veja:
- Rubens Menin e Rafael Menin – 41,8%
- Ricardo Guimarães – 6,3%
- FIP Galo Forte – 20,2%
- FIGA – 6,7%
No ano passado, o Atlético-MG se transformou em uma SAF com um investimento de R$ 500 milhões, mas o aporte do FIGA, que inclui a participação de torcedores e está previsto em R$ 100 milhões, ainda não foi concluído. Além disso, a Galo Holding, que controla o departamento de futebol, a Cidade do Galo e a Arena MRV, assumiu todo o endividamento da associação.
Atlético-MG reduziu dívida
Durante a mesma reunião no Conselho Deliberativo, o CEO Bruno Muzzi revelou que o Atlético-MG irá divulgar um balanço sobre as dívidas. No entanto, ele se adiantou, e afirmou que cerca de R$ 300 milhões já foram pagos.
“Ainda vamos fechar os números de 2023, mas já sabemos que reduzimos o endividamento em R$ 300 milhões. O endividamento vem sendo reduzido e vamos reduzir mais ainda agora”, disse Bruno Muzzi.
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