Atlético-MG é acionado na Justiça por causa de Cazares

Semana a semana, o Atlético-MG é citado na Justiça… Seja por conta da indisciplina de alguns jogadores, dirigentes ou treinadores, como é o caso de Hulk, Rodrigo Caetano, e Felipão, por dívidas, atraso de pagamentos… A diretoria e o Jurídico do Galo estão acostumados a entrar em ação para defender as causas. Nesta quarta-feira, os Departamentos receberam uma notícia para se preparar novamente.

A empresa BRIO Pro Intermediações entrou na Justiça de Minas Gerais contra o Atlético-MG para cobrar o pagamento de uma comissão pela renovação do meio-campista Cazares, em 2018. O Galo, que teria topado um acerto de R$ 422.499,00, à época, em sete parcelas iguais de R$ 60.357,00, desembolsou apenas as três parcelas iniciais. Ou seja, resultou em um débito de, aproximadamente, R$ 180 mil.

E aí?

O problema, para o processo da empresa BRIO Pro Intermediações, é que a dívida pode ser prescrita em breve. No contrato junto ao Atlético-MG, ficou decidido a responsabilidade da Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) como o foro para julgar qualquer controvérsia da relação contratual e, de acordo com a CNRD, o prazo de protesto é dois anos – já passados.

Por isso, a tentativa da empresa é cobrar o Atlético-MG na Justiça Comum, onde a prescrição seria em Setembro de 2023. O que não significa, necessariamente, a obrigação do Galo pagar. A BRIO Pro Intermediações quer o alerta da Justiça de Minas Gerais para a possível prescrição.

O Atlético-MG, por outro lado, tem a oportunidade de alegar incompetência do próprio Tribunal e retomar o “processo” na CNRD. Assim, haveria altas chances do caso não levar em multa alguma ao Galo. “tendo em vista que o inadimplemento do CAM persiste há mais de 2 (dois) anos, não restam dúvidas de que cessou a competência desta d. Câmara (CNRD).”

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