Atlético-MG enche o cofre e coloca mais de uma Mega Sena na conta
O Atlético-MG é uma das grandes potências do futebol brasileiro, além de um grande elenco, o clube é o atual campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, o alvinegro tem uma dívida de R$1,3 bilhão, uma das maiores do futebol brasileiro.
Para o ano de 2021 o Atlético definiu em seu orçamento que precisava faturar R$120 milhões com a venda de atletas, marca que não foi atingida. Segundo o balanço do clube, o alvinegro faturou R$99 milhões com vendas no ano que passou, mas dentro desse número, está incluída a venda de Júnior Alonso, ao Krasnodar, que só foi anunciada no dia sete de janeiro de 2022, mas que por meio de sua assessoria o alvinegro informou que a negociação foi concluída no ano de 2021 e por conta disso entra no balanço do ano anterior.
Por conta disso, para a temporada de 2022, ficou definido que o Atlético precisaria faturar R$140 milhões com vendas de atletas. Até então o clube já arrecadou R$81,6 milhões com transferências, tendo negociado Savarino, Dylan, Sávio e Marquinhos, além dos empréstimos de Nathan, Hyoran, Micael, Mailton, Vitor Mendes e Alan Franco.
Atlético-MG se especializa em contratar sem gastar
Desde a chegada de Rodrigo Caetano ao clube, o Galo tem gastado pouco em compra de atletas e investido mais na contratação de atletas em fim de contrato. Segundo Caetano, tem sido muito complicado ir ao mercado sem gastar por conta da situação financeira do clube:
“O perfil dos jogadores que chegam no Galo desde o ano passado é de boas oportunidades, que não tem um investimento inicial. Não posso falar em relação ao Nacho. Desde que eu cheguei, o único investimento de aquisição foi o Nacho (na verdade, não foi, já que também pagou por Fábio Gomes) e vocês viram que nem isso a gente teve condições de cumprir rigorosamente em dia.”
Na atual temporada o Galo trouxe Ademir, Otávio, Godín e Pavón, todos eles contratados após o fim de seus contratos. É importante ressaltar que embora contratar jogadores livres no mercado seja mais barato, isso não faz com que eles saiam de graça, isso porque o clube precisa pagar luvas aos atletas, que ao ficarem livres, passam a ser donos de seu passe.
No caso da contratação de Pavón, por exemplo, que embora o Atlético ainda não confirme, já está acertada. Segundo informações, o alvinegro vai pagar luvas de R$12 milhões ao atacante argentino que serão diluídas em seu contrato ao longo de três anos
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