Atlético-MG não recebe perdão e toma multa após acontecimento

A eliminação do Atlético-MG de maneira precoce nas oitavas de final da Copa do Brasil, ainda vem rendendo consequências extra-campo. Os dois duelos entre Atlético-MG e Flamengo, terminaram no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, e nesta quarta-feira (10), o clube mineiro foi multado em R$ 60 mil em sessão da Quarta Comissão Disciplinar por objetos lançados em campo.

Além disso, os gritos discriminatórios realizados pela Massa Atleticana, também foram levados em consideração. Na súmula da primeira partida, ainda em 22 de junho, no Gigante da Pampulha, consta que um isqueiro foi arremessado no gramado nos minutos iniciais do segundo tempo, diretamente da torcida alvinegra. Logo, um ferro com porca rosqueada e uma ruela foram jogados na torcida adversária.

Por todas as provas colhidas, o Galo precisou responder ao artigo 213, III do CBJD, que afirma: “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”, que consta multa de R$ 100 a R$ 100 mil. 

Cantos da torcida do Galo são denunciados pelo Flamengo

Além dos objetos atirados em campo, o time alvinegro também precisou lidar com artigo 243-G do CBJD, que indica a prática de “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O próprio Flamengo apresentou a Notícia de Infração para que apurassem “gritos discriminatórios”.

A vitória por 2 a 1 do Atlético no duelo de ida, não amedrontou o Flamengo. O Rubro-Negro carioca teria a oportunidade de decidir em casa e decidiu, vencendo por 2 a 0 com gols de Arrascaeta. O clube mineiro não realizou nenhuma finalização na partida e além da derrota inesperada, o Atlético teve o zagueiro Junior Alonso expulso e denunciado no STJD, com base no artigo 254 do CBJD, por “praticar jogada violenta”.

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